Friday, September 01, 2006

"Mudanças de Clima, mudanças de vida"

Tenho a impressão que já falamos sobre isso, mas este vídeo do Greempeace do Brasil é novo e muito importante.
O vídeo é bastante longo e pode causar tristeza e desesperança, por isso escolha o momento de vê-lo todo (é bem extenso e da You Tube- com paradinhas). Eu ainda não assisti todo o vídeo, mas creio que tenha assistido a uma boa parte. Pode se perceber que no caso do Brasil é indispensável e urgentíssimo a tomada de decisão para que a Amazônia seja protegida de forma adequada, pois o seu desmatamento é um dos fatores que mais prejudica a camada de ozônio da terra.
Para assistir o seguinte vídeo assista o que vai se apresentar na tela da Vídeo You Tube.
O vídeo:
"Olá!
Está no ar!
Agora você já pode assistir à versão completa do documentário “Mudanças do Clima, Mudanças de Vidas”, lançado pelo Greenpeace. Acesse agora: www.greenpeace.org.br/clima/filme

Você também pode adquirir o DVD do filme. Pessoas físicas ou empresas privadas podem obter a cópia a preço de custo (R$ 5,50 mais despesas de envio). Para ONGs, órgãos do governo, instituições de ensino públicas ou privadas e de pesquisa, o Greenpeace reservou um lote limitado para distribuição gratuita. Será dada prioridade para os pedidos feitos por pessoas que tiverem interesse em agendar exibições públicas ou fechadas. "
Este foi o conteúdo do e-mail que recebi do Greenpeace
De forma geral podemos ver fotos a respeito do assunto, um relatório sobre a situação do Brasil
e agenda no linque sobre o clima:
E tem mais: sobre última posição do Brasil a respeito do assunto:
"01 de Setembro de 2006

Roma, ItalyGoverno brasileiro propõe mecanismo que estabelece metas voluntárias para redução de desmatamento em países em desenvolvimento com recursos de países desenvolvidos, mas reconhece não ter certeza sobre a disponibilidade destes recursos.

Representantes do governo brasileiro, presentes em um workshop organizado pelo secretariado da Convenção sobre Mudanças Climáticas da ONU em Roma, lançaram nesta quinta-feira uma proposta para a criação de um mecanismo que ajude os países em desenvolvimento a diminuir suas taxas de desmatamento. A idéia é simples: países que conseguirem reduzir suas taxas de desmatamento abaixo de determinado limite, por um período de tempo definido, seriam recompensados com recursos vindos de um fundo formado por contribuições voluntárias dos países desenvolvidos.

Representantes do Grupo de Trabalho de Mudanças do Clima do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (GT Clima/FBOMS), presentes no evento em Roma, reconhecem uma mudança de rumo importante na posição do Brasil nas negociações de clima, mas consideram que o resultado pode ser tímido. “É um avanço histórico na posição do governo brasileiro, que pela primeira vez aceita discutir a definição de um limite nacional, ou seja, uma meta referencial para avaliar a redução do desmatamento. Mas essa proposta pode não trazer incentivos aos países desenvolvidos em contribuir com recursos suficientes para fazer uma diferença efetiva para o problema do desmatamento e das mudanças climáticas”, avaliou Carlos Rittl, coordenador da campanha de Clima do Greenpeace Brasil. “O apoio externo para o combate ao desmatamento é importante, mas isso tem que ser uma prioridade nacional assumida por todos os ministérios de nosso governo, em todas as suas ações, o que ainda não acontece”, analisou Rittl.

Para Paulo Moutinho, coordenador de pesquisas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), há alternativas. “É importante a criação de um arranjo financeiro que auxilie os países em desenvolvimento a construir sua capacidade de medir, monitorar e controlar o desmatamento, além de aumentar a governança e promover o desenvolvimento sustentável”, afirmou Moutinho. “Entretanto, um mecanismo de mercado, ou seja, comercialização de créditos de carbono, por reduções nas taxas de desmatamento pode trazer um aporte de recursos muito maior do que o potencial da proposta brasileira, com resultado mais efetivo para o clima do planeta”, acrescentou.

Segundo Moutinho, tal mecanismo deveria garantir, também, a redução contínua e permanente das emissões provenientes do desmatamento de florestas tropicais, assegurando uma ampla inserção e participação dos países em desenvolvimento para contribuir efetivamente para a prevenção do aquecimento global. “Para isso, é fundamental que este mecanismo esteja associado a compromissos de redução crescente nas emissões dos países desenvolvidos”, disse.

As organizações do GT Clima/FBOMS alertam que é importante algum tipo de contribuição mensurável do Brasil no âmbito da Convenção de Clima ou Protocolo de Kyoto para conseguir avanços expressivos nas negociações internacionais. “Um compromisso com a redução significativa nas emissões provenientes do desmatamento pode, inclusive, pressionar para cortes muito mais profundos nas emissões dos países industrializados. O Brasil é praticamente o único País com grandes florestas tropicais que está recusando a possibilidade de um mecanismo para a questão do desmatamento dentro de Protocolo de Kyoto, e insistindo que seja puramente voluntário”, disse Rubens Born, coordenador do Instituto Vitae Civilis e membro da coordenação do GT Clima. “Soubemos, no início de agosto, que o Ministério do Meio Ambiente iria apresentar uma proposta instigante, o que abre a possibilidade do Brasil, outra vez, contribuir positivamente para o fortalecimento e as negociações do regime global de mudança de clima”, completou Born."
A iniciativa do Brasil me parece bem tímida (talvez não possa ser diferente), mas teve um começo. É importante saber neste momento a respeito disso e deduzir quenão resta outra saída a não ser a tomada de decisão no sentido de estancar o desmatamento das florestas brasileiras e como são muitos os problemas o Brasil só pode mesmo contar com ajuda internacional que deverá respeitar a soberania do país ajudando nas possibilidades. Essas possibilidades são escassas devido ao círculo vicioso formado em torno de uma economia exploratória sem tecnologia adequada formando um quadro de co-dependência e de quase escravidão por parte daqueles que necessitam dos seus exploradores para sobreviver. Novas formas de sobreviver mais adequadas a época atual deverão então surgir.
Curiosidade compreendida neste vídeo:
O país que mais polui a atmosfera: EUA
Em quarto lugar nesta poluição atmosférica: Brasil. E se deve quase que exclusivamente ao desmatamento. Sem o desmatamento o Brasil poluiria 1% em relação ao mundo. Esta poluição se deve a todo o desmatamento ocorrido no Brasil e não apenas à floresta Amazônica.
O novo presidente do Brasil, ou o mesmo presidente em novo mandato deverá ser cobrado em relação a uma atitude política paulatimamente (que seja) eficaz quanto a esse caso muito sério.