Sunday, August 27, 2006

Filipinas- Urgente- de novo

Conforme já mencionei aqui as Ilhas Filipinas estão hoje em dia sendo protegidas, ecologicamente de forma especial, devido as suas maravilhas naturais e grande diversidade biológica. Trouxe recentemente notícia do Greenpeace e agora encontrei no Terra um texto e fotos sobre o assunto, onde vocês podem conferir melhor no linque para a notícia ao final deste post. Não vou colocar as fotos tristes aqui pois prefiro que fique registrado em nossas mentes as belas fotos do post anterior que coloquei sobre o assunto, mas vocês podem conferir as imagens desta notícia e perceber o quanto os seres vivos sofrem com relação a interesse de pessoas que exploram a natureza de forma insustentável.

É muito comum o acúmulo de petróleo poluindo os mares do mundo todo. Para quem não sabe isso acaba de forma dolorosa com a vida dos seres que ali habitam e com o mar de forma geral incluindo as praias e pessoas que se beneficiam principalmente se não têm ao seu alcance o litoral o tempo todo ao seu lado.
Se pouco nos restar desta devastação planetária aflitiva, o mar será nosso refúgio, ultima fonte de recursos para a sobrevivência do grande ser vivo que é a Terra da qual fazemos parte.
Vamos a notícia:

"Óleo volta a vazar e agrava maré negra filipinaTerça, 22 de agosto de 2006, 05h03
O petroleiro que afundou há 10 dias no litoral das Filipinas e que causou a maior maré negra na história do arquipélago voltou a vazar petróleo nesta terça-feira, o que ameaça agravar a catástrofe ecológica. Enquanto os trabalhos de limpeza do petróleo no estreito de Guimarães (500 quilômetros ao sul de Manila) continuam e o governo filipino pede ajuda a vários países, o casco do Solar I, onde ainda permanece grande parte dos 2 milhões de litros de petróleo que transportava, começou a vazar de novo nesta madrugada.

(fotos devem ser vistas no site de origem se assim o desejarem)

Cerca de 200 litros de petróleo por hora saem dos tanques do navio, disse à televisão filipina o chefe do serviço de guarda costeira filipino, o vice-almirante Arturo Gosingan. Desde que o Solar I naufragou, dia 11 de agosto, devido ao mau tempo, o mar e a costa têm sido poluídos pelo equivalente a cerca de 1,5 mil barris de petróleo. A embarcação transportava uma carga equivalente a 12,6 mil barris.

O petroleiro se encontra a cerca de 900 metros de profundidade. As autoridades filipinas ainda não decidiram se vão tentar trazer o navio de volta à tona ou extrair o petróleo restante de seu interior. "Nenhuma limpeza será suficiente. Não podemos dormir enquanto o petroleiro estiver no fundo do mar", disse à imprensa o comandante da guarda costeira Harold Jarder, que dirige os trabalhos de limpeza do petróleo na região mais afetada.

A maré negra já causou prejuízos ambientais ao longo de 300 quilômetros do litoral da ilha de Guimarães, famosa por suas reservas marinhas e destino turístico por suas paradisíacas praias.
Também acabou com o meio de vida de milhares de pescadores e com as plantações locais.

A organização ecologista Greenpeace, que estava nas Filipinas com o navio Esperanza, como parte de uma campanha mundial contra a poluição marinha, avisou ao Governo filipino que o desastre demorará anos para ser remediado, e ofereceu sua ajuda. O Esperanza chegou ao estreito de esta semana. A sua tripulação, trabalhando com técnicos da Universidade de Visayas, está trabalhando para criar barreiras nas áreas mais ameaçadas da reserva marinha de Taklong, utilizando materiais como bambu.

Segundo o Greenpeace, o arquipélago filipino é reconhecido pela comunidade científica como um dos centros mundiais da biodiversidade marinha. Mas também é um dos mais ameaçados, e o perigo de sua extinção é semelhante ao das florestas tropicais do Brasil.

O Greenpeace pediu ao Governo filipino que declare o estado de calamidade nas áreas afetadas. "Embora possamos limpar a contaminação visível até certo ponto, os efeitos tóxicos a longo prazo podem matar mangues e corais e afetar a rica biodiversidade marinha e as vidas dos habitantes locais durante muitos anos", disse Janet Cotter, da organização ambientalista.

Uma porta-voz da empresa Petron, dona do petróleo que era transportado de uma refinaria na província de Bataan, perto de Manila, para Zamboanga, no sul do arquipélago, negou hoje que o petróleo restante no navio possa vazar. No entanto, o vice-almirante Gosingan afirmou que não há dúvida do fato. O Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais estuda processar a Petron e a transportadora Sunshine Maritime pelo vazamento.

A primeira medida será cobrar das duas empresas o depósito de uma fiança milionária para pagar os trabalhos de limpeza. O serviço de guarda costeira filipino informou hoje que especialistas dos Estados Unidos e Japão chegarão hoje para ajudar a combater a maré negra.
EFELeia esta notícia no original em:Terra - Notícias - Ciência e Meio Ambiente "
Notícia no www.terra.com.br:
Sendo que a versão publicada aqui é aquela utilizada para impressão.